segunda-feira, 29 de maio de 2017

aMor



Olá, leitores desta escrivaninha! 

Há coisas na vida de que gostamos e sabemos dizer exatamente o porquê. Às vezes é admiração ou gratidão. Às vezes foi a convivência e a familiaridade que cresceram tanto que fizeram brotar um vínculo profundo demostrado em afeto. Às vezes são os laços sanguíneos. Entretanto, há coisas das quais gostamos tanto que ultrapassa qualquer tentativa de explicação. Elas estão assim tão entranhadas em nós, tão do nosso jeito, que perdemos a razão de ser. Já não sabemos mais por que gostamos tanto!
 É assim que eu sinto a Legião Urbana. 



Talvez isso seja só um devaneio.

Um beijo de amor de fã! 

quinta-feira, 18 de maio de 2017

LITERATURA MARGINAL / LITERATURA PERIFÉRICA

LITERATURA DA PERIFERIA



  Há alguns dias tenho me envolvido bastante com a literatura marginal. Também chamada de literatura periférica, esse tipo de produção cultural está à margem das grandes casas publicadoras, bem como seus autores estão distantes das grandes mídias. É a escrita de quem está de fora dos holofotes da cultura elitizada. É a voz da periferia da cidade. 


   De modo geral, quando se fala dos bairros afastados do centro das grandes metrópoles, costuma-se destacar muito mais o que há de precário nessas regiões do que a viva e produtiva atividade cultural que os mesmos cidadãos marginalizados produzem. Consolidados há alguns anos, os eventos culturais da periferia vêm ganhando força. Foram, especialmente, os saraus que despertaram a veia artística de gente para quem o mercado editorial torceria o nariz. Além de incentivar a leitura de poesia, os saraus da periferia têm revelado excelentes poetas, com qualidade que vai além da crítica social ( principal característica do gênero). São obras de qualidade técnica. Rimas muito bem construídas, poesias concretas, surpreendentes efeitos sonoros! 





  Um dos nomes que vem ganhando destaque na literatura periférica é o de Rodrigo Ciríaco, o traficante da poesia. Seu livro "Vendo pó.. esia" é um exemplo fantástico da perfeita combinação da técnica com a crítica social. O autor ainda mantém um trabalho com alunos de uma escola estadual, com quem criou o grupo "Os mesquiteiros" e publicou a obra "Pode pá que é nóis que tá". 












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Ciríaco, Rodrigo. Vendo pó... esia. Editora Nós. 

"Pode pá que é nóis que tá" - Coletanea Sarau dos Mesquiteiros